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20 de mar. de 2014

Ayrton Senna do Brasil - 21 de Março 54 anos.

Ayrton Senna do Brasil, nesta sexta o Tri-Campeão completaria 54 anos de idade.




Carreira:

Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.

Ayrton Senna cursou o primário nos Colégios Santana e Jardim São Paulo (situados no mesmo distrito de Santana onde morava) e os antigos ginásio e colegial no tradicional Colégio Rio Branco.


Senna era um sucesso no Kart

Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em 1978 e 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes, sendo vice em 1979 (foi punido numa das baterias por estar com o escapamento 0,5 decibel acima do regulamento) e 1980 (empatou com o campeão nos pontos, mas perdeu no desempate). Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada.

Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford1600 (12 vitórias em 20 corridas), pela equipe de Ralf Firman. Em 1982 foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000 (22 vitórias em 27 corridas), pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.

Em 1983 Senna venceu o campeonato inglês de Fórmula 3 (13 vitórias em 21 corridas sendo 9 delas consecutivas), pela equipe de Dick Bennetts, depois de muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle que corria pela equipe de Eddie Jordan. 


Fórmula 1

Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.

Assim, das três remanescentes, apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do ano de 1984.



Em 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial.
Senna pilotando o McLaren MP4/4 em 1988.
Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Alain Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.
Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Alain Prost a 270 km/h, levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.
Em 1991, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Alain Prost ; Ayrton Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990:

TRI CAMPEÃO MUNDIAL 1988, 1990 e 1991.


Ayrton Senna

Parece que foi domingo...
Lembro-me de onde estava, com quem estava o que fazia, lembro até do cheiro no exato momento em que o carro deslizou e bateu naquele muro, Itália, País onde o Brasil por muitas vezes saiu vencedor em diversas modalidades foi o Pais escolhido para encerrar uma história de conquistas, vitórias, exemplos e também de muito trabalho.
Parece que domingo...
Que mais uma vez meu Pai repetia o mesmo ritual, me acordava sempre às oito e meia, quando o café já estava coado e a polenta doce de fubá estava pronta, quente, em cima da mesa, era só esperar a largada seria as nove.

Parece que domingo...
Ou às vezes não, bendito fuso horário, que mesmo cansado com sono, os olhos se arregalavam quando ouvia, “sobe o giro dos motores” ahh porque será que tudo foi arrancado tão abruptamente de nós, anos 90... alegria do Brasileiro era poder torcer pelo representante de seu Pais em um esporte de rico, mas ele colocava até mesmo aquele humilde senhor do interior do interior do Brasil vidrado, esperando para poder passearem juntos por Mônaco, Storil, Silversone, Suzuka, Adelaide...

Parece que foi domingo...
Adelaide... Novembro de 1993, a última vez que o Mundo ouviu
“ AYRTON, AYRTON, AYYYRTOON SENNA DO BRASIIILLL!!! Vencíamos, e se soubéssemos que seria a última teríamos aproveitado mais, bem mais....

Parece que foi domingo...




“Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida. No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem. Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não. Isso que dizer: ou você corre ou não.”

Ayrton Senna.
Assista:











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Um comentário:

  1. Esse sim dava orgulho torcer... Saudades desse cara... Airton Senna do brasiiiiiiillll!

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